A Constituição brasileira em seu artigo 5º diz que:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além daindenização por dano material, moral ou à imagem;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
A história da minha vida é uma mistura de sofrimento e dor, aliada a grandes mudanças e alegria intensa.
Desde a minha infância até o dia de hoje eu tenho experimentado grandes
transformações, que me permitem dizer que a vida é maravilhosa e deve ser vivida com prazer e gozo.
Eu experimentei o sofrimento bem cedo na minha vida. Ainda aos 7 ou 8 anos de idade fui introduzido às experiências sexuais com garotos da minha vizinhança.
Um desses meninos tinha uns 17 anos e outros dois eram aproximadamente dois anos mais velhos que eu. O rapaz de 17 anos me atraía para os fundos da sua casa e mostrava-me um pênis de borracha. Com o passar do tempo, ele passou a mostrar o próprio pênis e pedia que eu o masturbasse. Isso desenvolveu em mim uma forte e irresistível atração pelo mesmo sexo.
Com os outros dois meninos as "brincadeiras sexuais" eram mais intensas e chegavam a níveis mais práticos. Essas brincadeiras se estenderam até que eu completasse 10 anos de idade, ocasião em que mudei para outro bairro e fiquei livre do assédio e abusos daqueles dois garotos. O novo bairro em que fui morar era povoado com muitos meninos menores de idade e que passavam o dia (e parte da noite) na rua, longe dos olhos dos seus pais ou irmãos mais velhos. Nessa vizinhança, conheci e experimentei níveis de envolvimento sexual ainda
mais intensos e frequentes. Todas as tardes e noites havia "brincadeiras" entre os garotos. A faixa etária da meninada era de 8 a 18 anos.
Até os 16 anos eu sentia muito prazer com as brincadeiras sexuais que fazia com os colegas da minha idade. Tudo parecia tão natural e previsível. Eu não sentia nenhum remorso ou vergonha, afinal, todos os meninos faziam ou já haviam feito o mesmo. Não havia motivo para traumas, complexos e dilemas... Só diversão.
Apesar disso, entre os 16 e 19 anos, dei-me conta de que tudo aquilo já estava fazendo parte do meu próprio jeito de ser, sentir, pensar e agir. Comecei a entender que o desejo sexual por garotos estava completamente impregnado em mim e não estava associado apenas a brincadeiras com os outros meninos. Tudo isso trouxe a mim uma constatação inequívoca: eu era "diferente"! Entre 16 e 19 anos permaneci celibatário, porém, entregue às fantasias homossexuais e à masturbação compulsiva.
Ainda aos 19 anos, conheci um rapaz de 25 com o qual dormi uma única noite, o que foi suficiente para que a partir disso eu me entregasse completamente a comportamento homossexual e assumisse o estilo de vida gay.
Seguiram-se anos de casos, encontros e aventuras que acabaram por criar em mim uma forte convicção: eu era gay e devia me acostumar com a ideia e o modo de viver da comunidade homossexual!
Apesar de tudo isso, aos 22 anos eu questionei o que eu havia vivido desde a infância e comecei a indagar por respostas quanto às origens dos meus sentimentos e desejos. Eu não duvidava da intensidade dos meus desejos e sentia-me confortável com o prazer que os atos e afetos homossexuais me proporcionavam. A única dúvida que persistia em minha mente estava relacionada ao fato de não saber o porquê disso acontecer comigo. Eu não lamentava o fato, mas queria saber a finalidade, o propósito de haver nascido homem, porém com uma mente e um desejo sexual voltado para os outros homens. Na verdade, eu queria mesmo era saber se Deus existia e se realmente estava por trás de tudo isso! Mesmo tendo aquele tipo de dúvida, eu não buscava por nenhuma resposta em Deus ou na religião. Ao mesmo tempo, eu lia quase tudo que aparecesse em minha frente e que estivesse relacionado ao tema da homossexualidade.
Apesar de não estar à procura de uma resposta em Deus, na noite do dia 30 de março de 1997, sem que eu estivesse planejando nenhuma mudança em minha vida, acabei por ouvir "por acaso" uma mensagem de um pastor evangélico, na qual ele fazia um desafio para que os presentes buscassem conhecer uma tal "vontade de Deus". Segundo aquele pastor, essa seria a única forma para que um homem soubesse o quanto o seu comportamento agrada ou desagrada o seu Criador.
Achei o argumento do pastor ligeiramente lógico e aceitei o desafio de conhecer aquela tal "vontade de Deus". Ainda assim, deixei claro ao próprio Deus (caso ele existisse) que eu NÃO acreditava em nada que os crentes diziam e que eu achava a igreja um poço de hipocrisia e enganação. Apesar disso eu me propus a seguir os ensinos contidos na Bíblia, caso Jesus realmente mudasse minha forma de pensar, andar e falar. Eu tinha uma mente inquieta, a qual estava constantemente fixada em homens e sexo. Meu andar já estava ligeiramente afetado e os que passavam por mim percebiam claramente que eu tinha trejeitos femininos. Minha voz deixava claro o tipo de desejo sexual que existia em mim.
Aquela noite de verão foi o início de uma jornada emocionante. Comecei imediatamente a estudar a Bíblia e a procurar conhecer cada vez mais a vontade de Deus expressa nas Escrituras e me apaixonei ao compreender o grande amor que o Criador tem por suas criaturas. O meu relacionamento com o Deus apresentado pela Bíblia supriu todas as minhas necessidades intelectuais, emocionais e afetivas. Passei a me sentir um homem completo e, conforme eu conhecia mais do amor de Deus por cada um de nós, sentia-me mais forte, confiante e decidido a seguir a Verdade por toda a minha vida.
Já se passaram mais de dez anos e durante todo esse tempo não houve recaídas ou indecisões. Eu compreendi que a atração pelo mesmo sexo decorre de um erro na nossa percepção psicossexual e que resulta em um comportamento inadequado à nossa estrutura física e emocional. Também entendi que não é possível realizar-se completamente em uma relação com alguém do mesmo sexo. Há sérias restrições e conseqüências biológicas, psicológicas e sociais inerentes à homossexualidade. Compreendi que é antinatural e contraproducente entregar-se a uma disposição mental homoerótica e aos relacionamentos homoafetivos.
Casei-me há seis anos e tenho uma esposa maravilhosa, que enche a minha vida de significado, alegria e prazer. Sinto-me completamente realizado ao lado da minha companheira que, além de ser maravilhosamente bela, demonstra uma fé inabalável no nosso Deus, o Criador dos Céus e da Terra.
A fé que vejo em minha esposa reforça aquela que há em mim mesmo, na qual eu vejo que tudo que Deus faz durará eternamente!
A fé que vejo em minha esposa reforça aquela que há em mim mesmo, na qual eu vejo que tudo que Deus faz durará eternamente!
Nosso casamento tem as mesmas dificuldades de todos os casais que se mantêm unidos nessa Terra. Temos diferenças, às vezes não as compreendemos. Ainda assim, o amor que há em nós tem vencido todas as nossas divergências e nos faz entender que Deus é amor e está ao lado dos que se esforçam para manter os votos nupciais. Nosso lar é cheio de amor e paz e temos a certeza de que não seremos abalados por nada nessa vida, pois estamos alicerçados numa rocha que não se deixa abalar.
O fato de experimentarmos e vencermos as dificuldades em nosso casamento nos dá ainda mais certeza de que o meu passado não desempenha nenhum papel no meu presente, exceto na condição de ferramenta para testemunho e aconselhamento para aqueles que desejam se livrar da homossexualidade.
Há dois anos comecei a pesquisar o que de fato aconteceu em minha mente e que me levou a uma mudança tão radical. Fiz descobertas fantásticas sobre o funcionamento da mente e o comportamento humano. Atualmente, compartilho com outros homens a minha experiência e as pesquisas que realizo sobre esse tema. Compreendi que Deus fez o homem de um modo magnífico e deu a cada um de nós uma mente para ser usada adequadamente. Hoje sei que não importa o quanto tenhamos sofrido por desconhecermos o plano de Deus para nossa, podemos recomeçar a jornada e estabelecer uma sólida caminhada rumo a uma vida plena, com prazer e e propósitos.
Há dois anos comecei a pesquisar o que de fato aconteceu em minha mente e que me levou a uma mudança tão radical. Fiz descobertas fantásticas sobre o funcionamento da mente e o comportamento humano. Atualmente, compartilho com outros homens a minha experiência e as pesquisas que realizo sobre esse tema. Compreendi que Deus fez o homem de um modo magnífico e deu a cada um de nós uma mente para ser usada adequadamente. Hoje sei que não importa o quanto tenhamos sofrido por desconhecermos o plano de Deus para nossa, podemos recomeçar a jornada e estabelecer uma sólida caminhada rumo a uma vida plena, com prazer e e propósitos.
Muitos homens já se beneficiaram do meu testemunho e do aconselhamento que lhes ofereço. Há maridos que estão reestruturando seus casamentos e rapazes que estão vivendo felizes com suas namoradas, livres do tormento que a atração pelo mesmo sexo lhes causava e aptos a sonharem com um matrimônio tradicional, em que homem e mulher se unem para gerar filhos e ser uma família.
Aceite o desafio e conheça o que pode mudar sua vida radicalmente: a
Verdade!
Um
cordial abraço.
Cláudio
(Texto extraído do livro: Impulsionados pelo Amor)
Ney F. S. Silva
(Teólogo e orientador sexual)
Curta nossa Fan Page no Facebook: Sexualidade Natural
Canal no Youtube: Sexualidade Natural
Twitter: @sexualinatural
Perguntas: Envie-nos um e-mail: sexualidadenatural@gmail.com
#COMPARTILHE
Deus te abençoe.
Comentários
Postar um comentário