Antes de tentarmos compreender Teologicamente este assunto, precisamos
fazer as seguintes perguntas:
Quem criou o termo "sexo oral"?
Com certeza foi o ser humano.
Deus vê esta prática como sendo SEXO NATURAL?
Com certeza NÃO.
Por isso mesmo que não há na Bíblia nenhum texto específico com essa nomenclatura humanista [sexo oral], ela esta vinculada a promiscuidade e lascívia, que são reprovadas e condenadas por DEUS.
Portanto, para a Teologia, este é um comportamento reprovável, considerado pecaminoso, carnal, antinatural, lascivo e impuro. (Gl 5.19-21).
(Ney Fabrício)
O "sexo oral" segue o mesmo princípio do sexo anal, o da contaminação por micro-organismos estranhos ao compartimento biológico envolvido. A contaminação ocorre por bactérias, fungos e até vírus de compartimentos biológicos originais (pênis e vagina) infectando o sistema oral-digestivo (boca, laringe, faringe, esôfago e o estômago).
Como cristãos precisamos entender que a religião ou o casamento não santifica a tudo, e que nossa vida está sujeita à realidade física. O princípio de contaminação, infecção e doença, são inexoráveis e não fazem distinção entre cristãos e mundanos.
Se nos envolvermos em práticas sexuais sem higiene e antinaturais sofreremos as mesmas conseqüências de estarmos violando princípios de saúde que são universais.
O sexo oral coloca em contato a boca com os órgãos genitais e assim dois compartimentos biológicos bem diferentes em função e flora de microorganismos, se contaminam.
As bactérias e fungos presentes na vagina são muito numerosos , no entanto convivem ali em uma ´população´ de microorganismos que se auto regula, uma impedindo a outra de se tornar muito grande e agressiva ao trato genital.
Mas quando certa bactéria é introduzida em um compartimento biológico diferente, por exemplo, na laringe (garganta), ela encontra outros microorganismos que pode destruir e se instalar como invasora, causando infecção.
Culturas de secreções da garganta de pacientes, revelam um resultado positivo ao crescimento de bactérias (Estreptococos), que não eram para estar ali; seria normal encontrá-las no trato vaginal, mas estão nas amídalas do paciente. Essa bactéria causa uma infecção de garganta, junto com febre, amigdalite e os sintomas secundários de uma infecção bacteriana.
Após esse episódio o sistema imunológico ganha resistência e capacidade para combater a bactéria; mas se novamente reintroduzida, ela continuará causando infecções que serão mais brandas, ou de acordo com a situação do sistema imune, poderá novamente causar uma infecção grave.
As mulheres têm de realizar um controle semestral do trato genital, fazendo exames que recolhem a secreção vaginal, para observar como o epitélio e o útero estão. Como a vagina sofre muito atrito pela relação sexual, recebe bactérias e fungos vindos do pênis, e o próprio compartimento é muito rico em uma flora de micro-organismos; as agressões são mais constantes a mulher e os exames semestrais se tornam essenciais.
Doença como a Herpes labial, estão relacionadas ao Herpes genital, produzida pela mesma família de vírus. O epitélio vaginal é parecido com o epitélio dos lábios, e assim o vírus da Herpes se instala ali com facilidade; e o principal meio de infecção é o sexo oral.
A Herpes labial também pode alcançar os lábios por contaminação de água de piscinas, praia etc. Mas é mais comum pelo sexo oral. Esse vírus da Herpes na vagina causa lesões na parede vaginal, assim como as lesões que aparecem nos lábios.
O Sexo Oral é muito popular entre homossexuais, e é a principal forma de se obter prazer entre as lésbicas. Não convém a nós cristãos, por motivos de saúde e moral, participarmos dessas práticas anti-naturais.
Pesquisas entre homossexuais revelam que eles são vítimas de infecções repetidas por determinados parasitas intestinais, porque constantemente se infectavam ao ter suas relações sexuais por sexo oral. As pesquisas concluiram que eles são infectandos com parasitas encontrados nas fezes dos parceiros, e pelo contato da boca com o ânus são re-introduzidos no organismo. Apesar de fazerem o tratamento com medicamentos, não conseguiam se livrar da parasitose, pois suas práticas sexuais permitiam a reinfecção.
O uso da camisinha protege das infecções, mas o uso do preservativo no sexo oral é um mito.
Muitas pessoas têm uma preferência especial pelo sexo oral e anal; e a prática desses tipos de sexo é reservada como algo especial e fora da rotina, se sobressaindo em prazer ao sexo natural por penetração.
Outros se viciam na prática e querem exclusivamente o sexo anal ou oral, e a penetração é totalmente sem prazer a eles. Isso porque em nosso hipotálamo, onde a sexualidade é regida, a memória sexual do prazer é intensificada ´nas trilhas´ (rotas neurais) que se utilizam do sexo oral e anal; e as ´trilhas´ de memória para o sexo por penetração, são ´vias secundárias´ para o prazer. A prática constante de qualquer hábito leva à memorização e escolha natural do hábito.
Para mudarmos os hábitos sexuais, é necessária uma conscientização sobre os malefícios das práticas, e insistir na prática daquilo que é saudável e natural; o cérebro se encarrega de voltar a priorizar ´as trilhas´ de prazer para a nova prática e devolver a intensidade do prazer.
Normalmente sentimos prazer no pecado, mas se insistirmos em fazer o que é justo, Deus nos capacitará por sua Graça a sermos transformados em nossa mente – “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2)
Pesquisa Científica da Universidade John Hopkins e Journal of Medicine:
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(Teólogo e Orientador sexual)
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