A Constituição brasileira em seu artigo 5º diz que:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além daindenização por dano material, moral ou à imagem;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
Médicos afirmam que, na infância, quando um menino quer se tornar menina há um “problema psicológico objetivo”
Uma das principais associações médicas de pediatria dos Estados
Unidos publicou uma dura nota contra a teoria de gênero – também chamada de
ideologia de gênero – como fundamento de políticas públicas. A declaração do American
College of Pediatricians alerta
educadores e parlamentares para que rejeitem qualquer medida que condicione as
crianças a aceitarem como normal “uma vida que personifique química e
cirurgicamente o sexo oposto”. A nota do grupo médico afirma, enfaticamente que
“os fatos, não a ideologia, é que determinam a realidade”.
Leia uma tradução da íntegra da associação:
1 – A sexualidade humana é uma característica biológica
binária objetiva: “XY” e “XX” são marcadores genéticos saudáveis – e não
marcadores genéticos de uma desordem. A norma da concepção humana é ser
masculino ou feminino. A sexualidade humana é planejadamente binária com o
propósito óbvio da reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse
princípio é autoevidente. As desordens extremamente raras no desenvolvimento
sexual, que incluem, entre outras, a feminização testicular e a hiperplasia
adrenal congênita, são todas desvios medicamente identificáveis da norma
binária sexual, e são com razão reconhecidas como desordens da formação humana.
Indivíduos que as portam não constituem um terceiro sexo.
2 – Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo
biológico. O gênero (uma consciência e um senso de si mesmo como homem ou
mulher) é um conceito sociológico e psicológico, e não biologicamente objetivo.
Ninguém nasce com a consciência de si como homem ou mulher: essa consciência se
desenvolve com o tempo e, como todo processo de desenvolvimento, pode ser
prejudicada por percepções subjetivas da criança, relacionamentos e
experiências adversas desde a infância. Pessoas que se identificam como “se
sentissem do sexo oposto” ou “nem masculinas nem femininas, algo entre os dois”
não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem, biologicamente, homens e
mulheres.
3 – A crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor
das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. Quando um menino
biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente
saudável acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que
está na mente, não no corpo, e deve ser tratado dessa forma. Essas crianças
sofrem de disforia de gênero, formalmente conhecida como transtorno de
identidade de gênero, uma desordem mental reconhecida na edição mais recente do
Manual Diagnóstico e Estatístico da American
Psychiatric Association. A psicodinâmica e as teorias de aprendizagem
social dessa desordem nunca foram refutadas.
4 – A puberdade não é uma doença e a injeção de hormônios
bloqueadores da puberdade pode ser perigosa. Reversíveis ou não, hormônios
bloqueadores de puberdade induzem um estado de enfermidade – a ausência de
puberdade – e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança anteriormente
saudável biologicamente.
5 – Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico, 98% dos meninos
e 88% das meninas confusos com seu gênero aceitam o seu sexo biológico
naturalmente ao passar pela puberdade.
6 – Crianças que usam bloqueadores de puberdade para
personificar o sexo oposto precisarão de hormônios do sexo oposto no final da
adolescência. Esses hormônios estão associados com graves riscos para a saúde,
incluindo pressão alta, coágulos sanguíneos, AVC e câncer, mas não se limitando
a isso.
7 – As taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos
que usam hormônios do sexo oposto e passam por cirurgias de mudança de sexo,
mesmo na Suécia, que é um dos países de maior ação afirmativa LGBQT. Que pessoa
razoável e compassiva condenaria crianças a esse destino, sabendo que depois da
puberdade 88% das meninas e 98% dos meninos aceitarão o seu sexo real e terão
saúde física e mental?
8 – Condicionar as crianças a acreditar que uma vida inteira de
personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável é abuso
infantil. Apoiar a discordância de gênero como normal através da educação
pública e de políticas legais confundirá as crianças e os pais, levando mais
crianças a procurar “clínicas de gênero”, onde tomarão drogas bloqueadoras da
puberdade. Por sua vez, isso garantirá que elas “escolherão” uma vida toda de
hormônios cancerígenos e tóxicos e provavelmente considerarão passar por uma
mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo ao chegar à
vida adulta.
Fonte em Português Aqui
O texto original em inglês encontra-se Aqui.
Ney. F. S. Silva
(Teólogo e Orientador Sexual)
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