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A INFLUÊNCIA ESPIRITUAL MALIGNA NA VIDA SEXUAL DOS CRISTÃOS


A Constituição brasileira em seu artigo 5º diz que:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além daindenização por dano material, moral ou à imagem;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.


A pessoa que está determinada a vencer o vício sexual
deve preparar-se para a batalha e combater sua velha natureza
que ainda anseia pelo prazer do pecado sexual. Não somente
sua carne deseja isso, mas também um hábito de indulgência foi
bem estabelecido. Ao longo da vida diária do cristão, ele
descobre que nossa cultura promove uma mensagem ressonante
de que o sexo ilícito é algo bom e desejável, que fornece
possibilidades infinitas de satisfazer toda idealização imaginável.
Como se tudo isso não bastasse, o cristão em lutas deve
perceber e aceitar o fato de que existe um exército altamente
organizado de seres poderosos, que têm o objetivo de frustrar
sua libertação.
É muito importante para a pessoa que está em lutas ter um
entendimento adequado de seus inimigos reais nesta batalha
espiritual. Existem aqueles que acreditam que a dificuldade
inteira para vencer o pecado habitual é apenas um resultado da
guerra espiritual, minimizando assim o papel da carne e do
mundo. Lembro-me da conversa que tive certa vez com um
ministro sobre concupiscência sexual. Eu tinha contado
resumidamente meu trabalho com viciados sexuais. "Quando
trato com alguém em pecado sexual", ele me respondeu
sucintamente, "simplesmente expulso o demônio e acabou!"
"Sim, eu entendo que os demônios podem influenciar as
pessoas de certas maneiras, mas até que a pessoa aprenda a
lidar com a própria carne, expulsar uma legião de demônios dele
não resolverá seu problema", respondi.
Muitos que trabalham na área de libertação enfatizam
demasiadamente o papel que os demônios desempenham no
pecado habitual. Eles parecem procurar uma resposta fácil, ou
talvez estejam simplesmente cativados pela idéia de dar ordens
aos demônios ao redor.
No lado oposto do espectro estão aqueles que afirmam que
todos os problemas de uma pessoa só podem ser atribuídos a ela
mesma. Isso é igualmente errado. A idéia de que existem forças
demoníacas operando neste mundo é um conceito que eles
preferem não pensar a respeito. Sua perspectiva do reino espiritual
tende a ser extremamente vaga e superficial. Eles nunca
contestariam o que a Bíblia diz sobre o inimigo, mas são
inclinados a limitar a atividade demoníaca para feiticeiros em
alguma aldeia obscura na África.
A verdade é que existe um exército sofisticado de seres que
operam sob a orientação do próprio Satanás. Alguns estudiosos
acreditam que Satanás era um dos 12 arcanjos originais criados
por Deus. Ele não é simplesmente uma "força maligna" ou uma
"influência maligna" como alguns acreditam. Ele é um ser
angelical que, como os humanos, está limitado ao tempo e ao
espaço. Porém, ao contrário do homem, ele é um ser espiritual
que não está restringido aos limites da matéria física.
Seu exército é composto de demônios de vários tamanhos,
forças, habilidades e funções (leia Lucas 11.14; Mateus 12.22; 1
João 4.6.). Eles variam de príncipes de países (Dn 10.13) a
soldados inferiores (Lc 8.30). Paulo faz menção a essa hierarquia
complicada no Livro de Efésios: Porque não temos que lutar
contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra
as potestades, contra os príncipes das trevas deste século,
contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais
(Ef 6.12).
Como qualquer agrupamento militar, parece que existem
generais, capitães e soldados — ou pelo menos o equivalente a
isso — e os demônios foram especialmente designados para
molestar e atacar as pessoas. Isso é, na maior parte, conjectura,
é claro, mas aparentemente o demônio designado será escolhido
com base na área de lutas daquela pessoa. Para aquela que luta
com depressão, será designado um demônio de melancolia
oculta. Para aqueles que lutam com um temperamento
explosivo, um espírito de ódio ou de homicídio receberá a tarefa;
e para um com um impulso sexual exagerado, um inimigo de
lascívia será comissionado. É provável que esses demônios
tenham a habilidade de criar atmosferas espirituais conducentes
para a luta de um indivíduo. O renomado Dr. Merrill F. Unger,
professor de estudos do Antigo Testamento no Seminário
Teológico de Dallas há 20 anos, diz o seguinte a respeito da
atividade demoníaca em seu livro Demons in the world today
[Demônios no mundo atual]:
Na influência demoníaca, os espíritos malignos
exercem poder sobre uma pessoa sem a possessão
real. Tal influência pode variar de um tormento leve
até a sujeição extrema, quando o corpo e a mente são
dominados e mantidos em escravidão pelos agentes
espirituais. Os cristãos, como também os não-cristãos,
podem ser influenciados dessa maneira. Eles podem
ser oprimidos, atormentados, abatidos, impedidos e
amarrados pelos demônios.

SOB A PROTEÇÃO DE DEUS
Independente de sua especialidade, os demônios estão
limitados em sua esfera de influência e licença para importunar
ou atormentar um cristão. Como filho de Deus, a pessoa deve
sempre estar consciente de que Satanás e sua legião não podem
fazer mais do que for permitido pelo Senhor e Suas leis
espirituais.
Existem certas leis que governam o reino físico ditando
como os humanos devem realizar as atividades de sua vida
diária. Acenda um fósforo debaixo de uma folha seca de papel, e
ela queimará, porque foram introduzidos determinados
componentes que resultam em fogo. Atire uma bola pela janela,
e ela cairá, a menos que algo a detenha. Esses são exemplos das
leis de causa e efeito, e existe muito ainda que devemos lidar no
reino físico todos os dias. Muito do que fazemos na vida é ditado
pelas várias regras físicas da natureza.
Da mesma maneira, existem leis espirituais que governam
o reino invisível à nossa volta. Paulo descreveu uma dessas leis
no livro de Gálatas. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer;
porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção;
mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna
(Gl 6.7,8). Essa lei espiritual declara que, se uma pessoa comete
um ato, ela deve sofrer as conseqüências que se seguirão. Jesus
dá outro exemplo de uma regra do Reino de Deus: E o que a si
mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se
humilhar será exaltado (Mt 23.12). Não importa se alguém
aprova ou não essas leis, nem importa se elas são consideradas.
Essas são normas de causa e efeito do Reino de Deus que não se
pode escapar.

Parece também existir leis espirituais referentes ao
envolvimento de forças demoníacas na vida dos cristãos.
Quando um cristão se rebela contra o Reino de Deus, ao cometer
um ato voluntário de pecado, ele se alinha com o inimigo. O
apóstolo João disse: Quem comete o pecado é do diabo (1 Jo
3.8 a). O ponto básico dessa declaração é simplesmente que a
pessoa que transgride habitualmente as leis de Deus está em
aliança com Satanás — ele mesmo sendo o maior rebelde. No
entanto, há uma segunda verdade que pode ser retirada dessa
declaração. Quando a pessoa comete atos de pecado, ela se
expõe a um grau maior de influência do inimigo. Por exemplo, se
um homem cristão entra em uma livraria de livros pornográficos,
voluntariamente se colocou vulnerável aos pensamentos
perversos que o atormentarão pelas semanas seguintes. Depois
que o homem "se expôs" à pornografia, os demônios têm o
"direito legal" de continuamente atacá-lo e atormentá-lo com
aquelas imagens pornográficas.
Outro exemplo é a ira. Quando a vontade de uma pessoa é
contrariada, existe uma tentação enorme para se rebelar, não
tendo um espírito humilde, e ficar enfurecida. A ira é uma emoção
da carne que geralmente emerge do orgulho. Alguns têm
"maus temperamentos", significando que habitualmente eles se
permitem ser dominados pela ira. É errado para um seguidor do
humilde Jesus ficar irado com alguém, mas, quando essa pessoa
deixa essa raiva controlá-la a ponto de odiar, ela deu lugar ao
diabo. Paulo disse: Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol
sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo (Ef 4.26,27), ou como
é expresso na NVI: Quando vocês ficarem irados, não pequem.
Apazigúem sua ira antes que o sol se ponha, e não dêem lugar
ao diabo. A ira, como a concupiscência, é um impulso carnal que
o inimigo busca intensificar na vida de uma pessoa. O Dr. Unger
declara:
"A influência demoníaca pode acontecer em graus
diferentes de severidade e de várias maneiras em
cristãos e não-cristãos igualmente. Em suas formas
menos severas, o ataque demoníaco vem
exteriormente pela pressão, sugestão e tentação.
Quando a pessoa cede a essa pressão, sugestão e
tentação, o resultado é sempre um grau maior de
influência demoníaca. Embora a humanidade tenha
caído em Adão e se tornado uma presa para Satanás e
os demônios, as forças das trevas sempre foram
severamente limitadas. Eles só podem escravizar e
oprimir o homem caído até o ponto em que ele
voluntariamente transgride a lei moral eterna de Deus
e se expõe ao diabo."2
Aqueles que estupidamente abrem a porta para o pecado
sexual podem esperar que o inimigo se aproveite totalmente da
oportunidade para levá-los a um lugar maior de escravidão.
Merlin Carothers, renomado por seus ensinos populares sobre
louvor, fala sobre a influência demoníaca na vida idealizada:
Porém, qualquer pensamento ligado ao sexo ilícito é como
um monstro esperando para atacar. Ele pode ficar escondido por
muitos anos, mas, no momento certo, ele surgirá. De fato, esta
força maligna está freqüentemente disposta a esperar pelo
momento certo para se manifestar. Ele quer fazer mal ao maior
número possível de pessoas. Isso o assusta?
Deixe-me assegurá-lo de que eu não estou falando sobre
espíritos malignos possuindo cristãos. Entretanto, existe neste
mundo uma força maligna cujo desejo é destruir tudo o que Deus
quer construir. Essa força, Satanás, é muito mais inteligente do
que os cristãos geralmente acreditam. Satanás leva os que são
seus a viver em rebelião aberta contra Deus, mas sente prazer
em trabalhar secretamente no íntimo dos cristãos. Sua
estratégia é nos seduzir para querer coisas que Deus proibiu.

Fonte: Extraído do Livro Idolatria Sexual 
Autor: Steve Gallagher
Paginas 161 a 166

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